Perto do blues
Foto: Daniela Xu
Foi como um transe, algo impensável, que muitos, boquiabertos, pareciam não acreditar. E tudo, na verdade, foi muito simples. Quando parecia que o show caminhava para o fim, às 2h30min deste domingo, o guitarrista Carlos Johnson resolveu descer do palco, levando sua guitarra, seus solos virtuosos e seu carisma para o meio da plateia. Quase um epílogo, não fosse apenas mais um dos belos momentos da segunda edição do Moinho da Estação Blues Festival que, pelo pique do público, poderia aguardar o sol nascer ao som dos acordes blueseiros desta e das demais atrações que ocuparam os diferentes palcos das três noites de música. Sim, Caxias esteve muito mais perto do blues e de suas variações neste festival. “O melhor do Brasil”, disseram, mais de uma vez, alguns dos artistas que por ali passaram. “A mesma energia de Chicago”, ressaltou, na sexta, Billy Branch. “A Disneylândia do blues”, brincou Fernando Noronha. Todos, enfim e à sua maneira, avalizaram este festival que, em sua segunda edição, deu mostras de maturidade. Uma maturidade que o Blues Etílicos também soube exibir na terceira noite, no horário nobre, quando ainda havia fila para entrar, com seus blues abrasileirado, que se dá ao direito de citar berimbau, Dorival Caymmi e Luiz Gonzaga. O blues perto da MPB, ao lado do Moinho, no Largo da Estação, tocando a alma caxiense. E muitos, perambulando por ali, diziam que aquilo “não parecia Caxias”. Parece sim. É. E deve ser ainda mais nos próximos anos. Que venham!
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lunes, 23 de noviembre de 2009
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